Aprenda a medir as dimensões de uma caixa de papelão
Aprenda a medir as dimensões de uma caixa de papelão
Localizada estrategicamente na cidade de Itaquaquecetuba/SP, a fábrica de papelão ondulado da Madripel desenvolve embalagens personalizadas de diversos tamanhos e modelos, para atender as necessidades de cada cliente e produto.
Diariamente nossa central de atendimento 11 4644-5276 e também através do WhatsApp 11 95000-5857 atendemos muitos empreendedores e alguns deles tem dúvidas sobre as dimensões de uma caixa de papelão e qual seria a caixa ideal para embalar seu produto.
Leia também: Caixa de papelão ou de madeira? Qual a melhor opção?
São muitos fatores em questão neste momento: a qualidade do produto, sua durabilidade, o design, a logística, o público-alvo e principalmente as dimensões da caixa.
Já imaginou o investimento perdido ao comprar as embalagens para o seu produto e no momento de utilizar, descobrir que as medidas da caixa não se enquadram no padrão desejado? Na Madripel Embalagens nossa equipe técnica orienta você em todas as etapas. Mas vamos ajudá-lo a entender um pouco sobre esse universo do papelão ondulado.

Quais são as dimensões a serem levadas em consideração na hora de escolher a caixa de papelão ideal?
É comum as dúvidas sobre quais medidas levar em consideração quando for escolher a caixa de papelão correta para embalar seus produtos.
Saber como medir uma caixa é um grande diferencial para quem deseja ter uma embalagem perfeita e que corresponda com o produto que será entregue, para que este fique bem armazenado e chegue ao destino final sem danos.
Leia também: Papelão ondulado: propriedades, características e fabricação
As dimensões de uma caixa de papelão ondulado podem se transformar em partes críticas de um projeto com foco em embalagem personalizada, pois estes pontos têm um impacto sobre os materiais usados na fabricação: papelão com onda simples ou dupla, por exemplo, no custo de produção, no transporte e armazenamento, entre outros fatores, interferindo diretamente no resultado final.
Existem três dimensões principais para ter as medidas da caixas de papelão de maneira precisa:
- O comprimento,
- A largura,
- A profundidade.
Vamos destacar alguns conceitos simples para que saiba definir as dimensões caixas.
- O comprimento corresponde ao tamanho de uma ponta à outra da caixa, medindo-se pelo lado maior;
- A largura, consequentemente, é a adição do lado menor;
- A altura, também conhecida como profundidade, é a medição da base da caixa até o topo, sem contar a aba da caixa. Esse é um detalhe muito importante.
A grande parte das caixas recicladas quadradas, apresenta o comprimento, a largura e a profundidade quase iguais na medição das dimensões caixa. Mesmo assim, todos os três serão iguais apenas em circunstâncias excepcionais ou se o fabricante pretender que seja esse o caso.
Já as caixas mais altas ou verticalizadas, apresentam uma profundidade com maior dimensão e o comprimento e a largura menores. Caixas em formatos retangulares, possuem o comprimento da caixa muito maior que as outras dimensões da embalagem.
De qualquer modo, para saber as dimensões ideais para as caixas, é necessário primeiro saber o tamanho do produto que será embalado, pois isto determinará que medidas devem ser seguidas para se ter a melhor opção.
O recomendado é você agendar com um de nossos representantes que irá conhecer todas as suas necessidades. Em seguida, nossa equipe técnica entra em ação e identifica as melhores opções. Com o orçamento em mãos e aprovado, uma amostra é desenvolvida e testada.
Por fim, se ficou na dúvida de como calcular o volume total de uma caixa, você precisará apenas multiplicar as três dimensões para chegar a um valor final.
Precisando de caixas de papelão personalizadas? A Madripel produz sob medida para o seu produto!
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Programa Embalagem na Medida, contra desperdícios, é lançado em São Paulo
Programa Embalagem na Medida, contra desperdícios, é lançado em São Paulo
Em abril, a Empapel News esteve presente no evento de lançamento do Programa Embalagem na Medida, iniciativa da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ABRE (Associação Brasileira de Embalagens) e Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). O evento aconteceu no Smart Market ABRAS, no Expo Transamérica, na capital paulista.
O programa Embalagem na Medida foi apresentado dentro do painel “Eficiência Operacional” por Luciana Pellegrino, diretora-executiva da ABRE. O objetivo é padronizar (no sentido de harmonizar) a dimensão das caixas de transportes de frutas e legumes e verduras (FLV), para melhorar a gestão e transporte, para agilizar a carga e descarga, de modo que se leve à diminuição de perdas, especialmente pelo encaixe mal realizado.
Já o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan, ressaltou que o programa traz eficiência principalmente para FVL, que hoje não é muito harmonizada, nem padronizada.
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O Programa apresenta a modulação como a melhor solução para as cargas mistas. Padroniza a dimensão de base das diferentes embalagens para FLV tendo como objetivo reduzir perdas decorrentes do empilhamento inadequado de embalagens de diferentes tamanhos na carga mista. Engloba as diferentes embalagens utilizadas pelos produtores de FLV vendidas na CEAGESP em engradados e caixotes plásticos, de papelão ondulado e de isopor.
“Com o Programa, produtores de FLV utilizam embalagens com dimensional da base especificado pelo Embalagem na Medida. O resultado é que compradores de FLV podem compor cargas mistas, contando com a proteção do empilhamento colunar coeso”, explicam os elaboradores do Programa, que é voltado para fabricantes de embalagens, produtores de FLV e compradores.
Para amplificar os resultados, o setor foi agraciado com um passo recente no sentido de menor desperdício, dado em julho de 2022, quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), publicou uma Portaria (a de nº 458) que dispensa a obrigatoriedade da indicação do prazo de validade em vegetais frescos embalados. Segundo o MAPA. a norma altera a Instrução Normativa nº 69/2018 e entra em conformidade com a Resolução RDC nº 259/2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que já previa a dispensa dessa informação.
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O ministério, à época da publicação, entendia a importância da medida no combate ao desperdício de alimentos, pois anualmente toneladas de frutas são perdidas no Brasil em razão da expiração do prazo de validade, sem que, elas estivessem impróprias para o consumo. A validade afixada nas embalagens não guardava relação com a qualidade do produto, uma vez que o próprio consumidor é capaz de observar se um produto hortícola está apto ou não ao consumo apenas pelo aspecto visual, entende o ministério.
Assim, até a publicação da Portaria, os produtos com prazo de validade vencido tinham que ser descartados e não poderiam nem mesmo ser destinados a outros fins, como a doação. Os produtos FLV tinham então que ser destruídos, mesmo estando em condições adequadas para o consumo.
Entretanto, ainda segundo o MAPA, os estabelecimentos comerciais continuam sendo obrigados a vender apenas hortifrutis que atendam aos requisitos mínimos de identidade e qualidade, como limpos, inteiros, firmes, sem odor estranho e não podem estar excessivamente maduros, podres, murchos ou congelados.
Para manter a integridade dos produtos em uma carga mista, a adequação ao programa Embalagem na Medida é auto verificada pelo fabricante de embalagem, devendo atentar a três critérios: dimensão da base, trava e selo do Programa. As adoções de trava e selo são opcionais – a adoção da trava tem como objetivo aumentar a estabilidade do empilhamento colunar, um dos princípios da iniciativa.
Já as dimensões da base vêm com três medidas obrigatórias, enquanto outras características, como altura, janela, espessura, fechamento, etc., são livres.
Uma iniciativa desse porte para combater o desperdício é importante em um momento em que o mundo passa por uma crise ampla. Com a mudança de comportamento pretendida, os ganhos são para além de qualquer época.
Fonte: empapel.org.br
Tendências para a embalagem de alimentos: consumidores e tecnologia contam a favor
Tendências para a embalagem de alimentos: consumidores e tecnologia contam a favor
O hábito de pedir alimentos por telefone ou meios digitais aumentou nos últimos anos, especialmente após o início da pandemia da Covid-19.
A mudança de comportamento dos consumidores foi de uma necessidade sanitária para um novo hábito. Junto, veio uma crescente exigência por embalagens mais sustentáveis, de olho na redução dos impactos ambientais que essa forte mudança trouxe.
Isso despertou um alerta para empresas alimentícias de diferentes setores e tamanhos para atender essa enorme massa compradora com embalagens sustentáveis e que atendem a critérios sanitários.

Alexandre Lima, Gerente de Sustentabilidade do iFood, concedeu entrevista à Empapel News recentemente e confirmou essa visão: “a grande proposta do iFood é devolver para o meio ambiente mais do que consumimos dele; durante a pandemia nos tornamos praticamente um serviço essencial, já que as pessoas não podiam sair para almoçar/jantar e evitavam ir ao mercado”.
“Ao mesmo tempo que o nosso negócio cresceu rapidamente, a quantidade de plástico gerado cresceu junto”, ressaltou Lima. “Por isso, nos últimos anos temos atuado para reduzir o volume plástico no delivery focando na redução do plástico descartável de uso único e na substituição do plástico por outros materiais menos agressivos ao meio ambiente”.
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Mas não é tão simples, quando se trata de alimentos. É necessária a produção de materiais cada vez mais avançados para atender a uma demanda por higiene, segurança, eficiência e reciclabilidade. Não é uma equação fácil, mas a indústria de embalagens tem se esforçado, através de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Um dos pontos mais importantes é produzir embalagens já pensando no seu retorno, através da reciclagem. Os materiais classificados como “Recycle-Ready” (ou “prontos para reciclar”) são 100% compatíveis com os fluxos de reciclagem. E a tecnologia está aí para contribuir em todos os pontos.
Em se tratando de alimentos, é importante a rastreabilidade do produto utilizado na embalagem, para evitar contaminação. Nesse sentido, no acondicionamento, há tecnologias como filmes com barreira, vedação à vácuo e atmosfera modificada. A embalagem em papel ou papelão sempre oferece ganhos, já que o produto é de fácil reciclagem e reaproveitamento.
Lima ressaltou na entrevista que a iFood para a Empapel News, que tem desenvolvido parcerias e projetos com a indústria de papel, na busca de soluções inovadoras de embalagens de papel cartão 100% reciclável e livre de plástico, bem como massificar o uso de sacolas de papel em substituição às sacolas plásticas.
Além disso, as marcas podem personalizar as embalagens também a partir de comunicação direta com os consumidores, o que é mais uma tendência neste meio.
Enquanto o consumidor se alimenta com frutas, lanches, sucos, proteínas, verduras, pizzas e tudo mais, a indústria se alimenta de tecnologia para atender a fome de sustentabilidade da sociedade.
Fonte: empapel.org.br
7 benefícios em optar por usar caixas de papelão personalizadas
7 benefícios em optar por usar caixas de papelão personalizadas
1. Fixação da marca: as caixas personalizadas são uma ótima forma de fixar a marca da sua empresa na mente do cliente. Elas permitem a inclusão do logotipo, informações de contato e outras informações importantes no exterior da embalagem.
2. Posicionamento: com as caixas personalizadas, é possível inserir informações específicas sobre o produto na própria embalagem, indicando o que está dentro da caixa, o que pode gerar uma expectativa positiva no cliente.
3. Proteção: as caixas personalizadas podem ser feitas sob medida para se adequar ao tamanho e peso do produto, o que ajuda a garantir que o item fique seguro durante o transporte.

4. Diferenciação: usando caixas personalizadas, você pode se diferenciar da concorrência e criar uma imagem de marca única no mercado.
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5. Reciclável: as caixas de papelão personalizadas são ecologicamente corretas, sendo facilmente recicláveis e biodegradáveis.
6. Custo-benefício: apesar de ser uma opção personalizada, o custo de produção em grande quantidade pode ser vantajoso quando comparado com comprar caixas convencionais, além dos benefícios agregados.
7. Economia: quando as caixas de papelão são classificadas como material de utilização direta na produção, o contribuinte pode se creditar do ICMS e IPI pagos na entrada.
O futuro das embalagens no mundo pós-pandemia
O futuro das embalagens no mundo pós-pandemia
Organizado pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), o encontro Tendências e Comportamento de Consumo: um olhar pós pandemia, contou com a apresentação de Pedro Fernandes e Felipe Fuccio da McKinsey & Company, para falar sobre as tendências e comportamentos de consumo e seu impacto no futuro pós-pandemia para embalagens.
A Empapel News conferiu a palestra, que deixou claro que os consumidores brasileiros têm mantido hábitos e mentalidades que construíram durante a pandemia, incluindo novas possibilidades com as compras online, o trabalho remoto e o Ensino à Distância (EAD).
Segundo Fernandes, os consumidores estão mais resilientes, tendo conseguido se adaptar a um ambiente econômico difícil e incerto, desde o início da pandemia. Estão também mais conscientes de seus gastos, com 80% dos clientes analisando preços e pesquisando mais. E comprando online, reforçando a estratégia comercial ominichanel como tendência entre todas as categorias de varejo..

De acordo com pesquisa mostrada por Fernandes, 52% dos consumidores ainda acham que a economia será impactada pelos próximos 6 a 12 meses ou ficará estagnada. É um ambiente econômico incerto. Apenas 31% estão otimistas e 17% estão pessimistas, um quadro que pouco mudou de 2021 para cá.
É um cenário que faz as pessoas se adaptarem, o que significa buscar maneiras de economizar cada vez mais, prestar mais atenção nos preços, ampliar pesquisas e buscar liquidações e promoções. Em menor grau, esses novos hábitos dos consumidores incluem adiar compras e aguardar que o produto desejado entre em alguma promoção.
Com a crise, em comparação com consumidores de outros países, os brasileiros fazem mais o chamado “trade down”, ou troca por produtos mais baratos. “Porém, também há um aumento de consumidores que passaram a trocar por produtos mais caros e de melhor qualidade”, ponderam os palestrantes, procurando melhor performance, ingredientes de melhor qualidade, conveniência, sustentabilidade e algo mais orgânico e natural.
Na pesquisa citada pela McKinsey, descobriu-se que compras online são mais voltadas a produtos eletrônicos, eletrodomésticos, vestuário, decoração e produtos de beleza, além de cursos e livros; enquanto em lojas físicas estão alimentos, produtos de limpeza, cuidados pessoais, bebidas, salgadinhos e doces.
Impacto para embalagens
O estudo mostrou que o comportamento do consumidor brasileiro reflete em três principais aspectos para o mercado de embalagens: sofisticação do cliente, sustentabilidade e oportunidades no comércio eletrônico.
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“Tanto as marcas quanto os consumidores estão mais sofisticados e exigentes em relação às embalagens”, dizem os palestrantes em sua apresentação. Além disso, “a transição sustentável no setor de embalagens depende da combinação de três pilares cuja ênfase varia por segmento e região – circularidade, contaminação do meio ambiente, e emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) ao longo da cadeia”.
Segundo os palestrantes, “não há um único substrato para embalagem que apresente um bom desempenho em todas as três dimensões”. Apesar disso, “ainda observamos grande diferença nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento entre os fabricantes de diferentes substratos”. No caso das embalagens de papel, o investimento em pesquisa e desenvolvimento ainda é comparativamente baixo com outros materiais.
Leia também: papelão ondulado: propriedades, características e fabricação
As embalagens precisam ser pensadas para proteção, violação, agilidade na entrega, devolução (desenhar embalagens e sistema convenientes para devoluções), menor custo, otimizadas, melhoria na experiência ao desembalar, monitoramento e rastreamento.
Entre os exemplos citados, estão caixa SIOC (ship in own container) para baterias, buscando maior eficiência no transporte com fácil distribuição para o consumidor; caixa SIOC para ração de pet, que elimina a necessidade de uma camada de proteção extra necessária na tradicional bolsa flexível; sachê flexível, uma alternativa à tradicional garrafa de vidro, que oferece um menor peso com menos quebras durante o transporte; etc.
Os clientes estão dispostos a pagar mais por isso. Segundo os palestrantes, “atributos voltados para um propósito estão se tornando cada vez mais relevantes”. Se colocado em conta o tempo entre pré-pandemia, pandemia e o que virá no pós-pandemia, é muito pouco dentro do universo relevante, o que mostra o quanto consumidores e empresas são adaptáveis. Ficar atento às tendências ou até mesmo criar tendências é uma questão de sobrevivência.
Fonte: EMPAPEL
Expedição de papelão ondulado totaliza 337.107 toneladas em março de 2023
Expedição de papelão ondulado totaliza 337.107 toneladas em março de 2023
A prévia dos indicadores da EMPAPEL sinaliza que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) subiu 2,6% em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 150,1 pontos (2005=100).
Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou de 337.107 toneladas no mês. Entre os resultados de março, a expedição só não é superior ao de março de 2021 (362.573t).
Com os números desta prévia, o volume de expedição por dia útil foi de 12.485 toneladas, uma queda de 1,2% na comparação interanual, com março de 2023 registrando um dia útil a mais do que em 2022 (27 contra 26 dias úteis).

Expedição de Papelão Ondulado
(dados originais em toneladas para fevereiro e variação interanual)
Considerando-se dados trimestrais, o volume de expedição de papelão ondulado no primeiro trimestre de 2023 foi 2,0% superior ao do primeiro trimestre de 2022.
Segundo os dados livres de influência sazonal, a prévia do IBPO de março indica uma alta de 0,4% para 145,0 pontos. O volume expedido de papelão ondulado foi de 324.838 toneladas. O volume de expedição dos últimos três meses caminhou de lado, girando próximo a faixa entre 323 e 325 mil toneladas. A expedição por dia útil nos dados sazonalmente ajustados foi de 12.031 t, 14,4% inferior ao mês passado.
Expedição de Papelão Ondulado
(dados dessazonalizados em toneladas e em médias móveis trimestrais)
O volume expedido de papelão ondulado no primeiro trimestre de 2023 foi superior em 0,7% os dados do trimestre imediatamente anterior, com ajuste sazonal.
Fonte: EMPAPEL
Leia também: papelão ondulado: propriedades, características e fabricação
Confira as principais tendências de embalagens para 2023
Confira as principais tendências de embalagens para 2023
Nos últimos três anos, o setor de embalagens sofreu um crescimento significativo, impulsionado pela pandemia, o que gerou até mesmo falta de matéria-prima, como papelão. Entre abril e junho, a busca por embalagens de papel e papelão ondulado tiveram um crescimento de 5,3%, de acordo com a Associação Brasileira de Embalagem – Abre. Esse percentual foi impulsionado pela retomada da economia e entrada de recursos, como o FGTS.
No entanto, no aspecto geral de 2022, o segmento sentiu uma leve retração de 3%, aproximando-se dos resultados de 2019. Ainda assim, a demanda por embalagens segue com bons resultados.
Agora surge o questionamento: “o que esperar do setor para 2023?” Mais do que números, quais seriam as tendências em embalagens de papelão para o próximo ano? Nós te respondemos neste texto!
Leia também: Os benefícios da embalagem de papelão

5 tendências do mercado de papelão para 2023
Embalagens Sustentáveis – Não é de hoje que a sustentabilidade vem se tornando uma grande preocupação das marcas. Isso porque os consumidores já demonstram uma preferência por empresas que se comprometem com o bem-estar do meio ambiente e realizam ações para ajudá-lo.
Então, apostar em materiais que podem ser reciclados ou reutilizados é uma grande oportunidade para as empresas mostrarem seu engajamento com os cuidados com o planeta. Apostar em embalagens de papelão ondulado é uma ótima opção para a marca que busca mais sustentabilidade.
Embalagens Minimalistas – O minimalismo já é uma tendência vista no mercado de vestuários e acessórios, por exemplo. Por isso, algumas marcas de e-commerce e varejo também já trouxeram esse estilo para as embalagens, com pouco design gráfico e mais clean. O famoso “menos é mais”.
Para os consumidores que gostam de consumir marcas minimalistas, o ideal é que as embalagens também conversem com o público-alvo e entrem nessa moda, unindo simplicidade e sofisticação.
Embalagens Interativas – A interação já invadiu os museus, exposições e, até mesmo, obras artísticas, agora ela chega também ao universo das embalagens. Para isso, a marca inclui um QR Code na caixa, o qual pode levar o consumidor para um conteúdo interessante ou redes sociais. Isso depende da estratégia da instituição e do segmento em que ela atua.
Muitos e-commerces usam a embalagem para facilitar e aprimorar a jornada do cliente no pós-compra, seja incluindo um cupom de desconto ou página de solicitação de trocas. Tudo é válido se fizer sentido para o público.
Embalagens Funcionais – É possível transformar a embalagem em um meio de colher feedbacks do cliente, sabia? Como mencionamos anteriormente, cada vez mais as caixas são interativas e servem como uma reforçar a sua comunicação com o cliente.
Por isso, e-commerces que não têm esse contato físico com o consumidor optam por incluir um QR Code na embalagem, o qual leva o comprador para uma página de pesquisa de satisfação.
Assim, é possível colher feedbacks e aprimorar a experiência do consumidor. Uma embalagem, mil e uma funções, não é mesmo?
Embalagens Personalizadas – As embalagens personalizadas são excelentes para impactar os clientes com a sua marca até mesmo após a venda.
Incluir a identidade e comunicação da empresa nas caixas é uma boa estratégia de marketing, porque fortalece a sua marca, seja na exposição nas prateleiras de uma loja ou ao ir do centro de vendas do e-commerce até chegar na casa do consumidor.
Além disso, em lojas físicas, muitos clientes se sentem atraídos pela embalagem e acabam sentindo desejo de comprar. Afinal, há quem “julgue o livro apenas pela capa”. Por isso, a tendência é que as embalagens personalizadas e que reflitam a identidade da marca sejam cada vez mais queridas por quem compra.
Então, gostou de conferir as tendências de embalagens para 2023? Se você é empresário, é hora de preparar as suas caixas para atender os desejos dos consumidores!
Papelão ondulado: propriedades, características e fabricação
Papelão ondulado: propriedades, características e fabricação
O papelão ondulado é formado pela união de elementos planos e ondulados; o ondulado, denominado miolo, e os planos capas, tais elementos são fixados uns aos outros, alternadamente, por um adesivo aplicado no topo das ondas.
Tanto o miolo quanto a capa são obtidos a partir de fibras de celulose – seja de matéria-prima renovável (fibras virgens) ou de papel reciclado, (reprocessados a partir de aparas).
A classificação do papel ondulado é definida pelo número de capas e miolos utilizados em sua estrutura:
Leia também: Os benefícios da embalagem de papelão
Propriedades
O papelão ondulado está presente em nosso cotidiano. Ele é responsável pelo transporte e proteção de aproximadamente 75% dos produtos embalados no planeta.
A combinação de capa e miolo gera um material leve, resistente, e versátil na especificação de resistência mecânica, resultando em embalagens customizadas, que melhor contribuem para a armazenagem, movimentação, e transporte, sua boa capacidade de receber diferentes tipos de impressões, assim como inesgotável possibilidade de designer, favorecem a exposição do produto no ponto de venda.
Reciclável
O papelão ondulado é um material 100% reciclável e totalmente produzido a partir de matérias-primas renováveis. É amigo da natureza e sustentável, o que o define como um produto competitivo e de excelente custo-benefício.
Características e Fabricação
O papelão ondulado é fabricado em uma máquina chamada onduladeira e cada onda é formada de acordo com o perfil do cilindro ondulador, cumpre destacar que os diferentes perfis formam diferentes espessuras e número de ondas por superfície.
Para que as chapas sejam transformadas em caixas e outros acessórios, são processadas em máquinas de corte-vinco, as mesmas que permitem a impressão, sendo estas, planas ou rotativas, no processo pode-se contar com outras operações, agregadas por outras máquinas de conversão, tais como: coladeiras, grampeadeiras, vincadeiras etc.
O e-commerce no Brasil hoje e no futuro próximo
O e-commerce no Brasil hoje e no futuro próximo
O comércio eletrônico no Brasil não para de crescer, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados. A expectativa é positiva, mesmo com projeções nem tão otimistas para a economia global.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) segue com a declaração de pandemia para a crise da covid-19 e, por isso, comparar os números dos últimos anos, quando a crise sanitária passou a vigorar, é importante. Dados e projeções da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) e da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de 85% do e-commerce brasileiro, mostram que o faturamento de 2021 do setor ficou em R$ 161 bilhões, acima da expectativa de R$ 110 bilhões. Esse resultado foi 26,9% maior do que o conseguido em 2020.
Leia também: Os benefícios da embalagem de papelão
O tíquete médio de compra em 2021 foi de R$ 455, um valor que não se alterou em relação a 2020 (R$ 453, por compra), entretanto foram 353 milhões de pedidos, alta de 16,9 % em comparação com 2020, mostrando que as pessoas se aproximaram mais da modalidade de compra online.

Os números de crescimento impressionam especialmente em um cenário macroeconômico deteriorado por alta inflação, juros elevados e baixo emprego. Para se ter uma ideia das dificuldades impostas neste ano de 2022, os dados de junho mostram que no mês o índice de vendas online caiu 2,63%, que o índice de faturamento online recuou 5,66% e o tíquete médio ficou 3,10% menor do que o mesmo mês de 2021. A retração consolidada foi de 1,8% em junho.
O segmento de papel ondulado também é um ponto de atenção, afinal a expedição de embalagens indica crescimento ou retração do comércio. O último dado, de junho de 2022, de pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com a Empapel mostra crescimento de 0,4% no mesmo mês de 2021.
O acumulado do primeiro semestre de 2022, a ABComm registra crescimento: faturamento de R$ 73,5 bilhões, alta de 5% em relação ao mesmo período de 2021. Para o segundo semestre do ano, a projeção é de R$ 91,5 bilhões em vendas e se isso se concretizar, 2022 pode fechar com faturamento de R$ 165 bilhões, uma alta de 2,5% em relação a 2021. Mais uma vez, a alta do comércio eletrônico se projeta na alta de expedição de papelão ondulado.
Mas há perspectivas de esse número possa ser superado. A chamada “PEC dos Auxílios”, aprovada pelo Congresso Nacional em julho de 2022, coloca mais R$ 41 bilhões nas mãos dos mais vulneráveis, um dinheiro que deve ir diretamente para o consumo. Segundo a ABComm, as classes C, D e E foram responsáveis por 67,5% das compras em 2021.
As expectativas para o setor, de acordo com a ABComm, são de faturamento de R$ 185,7 bilhões em 2023, R$ 205,11 bilhões em 2024, R$ 222,92 bilhões em 2025, e R$ 232,51 bilhões em 2026. Mas é bom lembrar que o Brasil é um país emergente, o que significa ser muito mais propenso a sofrer impactos de turbulências econômicas mundiais, de modo que tais projeções podem se alterar.
“O varejo online continua com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico”, ressaltou à imprensa, em abril de 2022, Paulina Dias, líder da área de inteligência da Neotrust.
Outras pesquisas dão a dimensão do tamanho do comércio eletrônico em relação ao varejo total no Brasil. Segundo o Goldman Sachs, o comércio eletrônico deve representar 14% das vendas do varejo em 2022, 0,5 ponto percentual acima do que era em 2021. É um crescimento, mas acende um sinal de alerta, já que é o menor crescimento em percentual desde 2018, quando o banco começou a realizar os comparativos anuais. O Goldman Sachs utiliza dados do IBGE e da consultoria Ebit, além de informações da área de pesquisa do próprio Goldman Sachs.
A produção de papel utiliza muita energia não renovável e possui uma alta emissão de carbono?
A produção de papel utiliza muita energia não renovável e possui uma alta emissão de carbono?
O setor de papel, celulose e impressão é um dos menores emissores industriais de gases de efeito estufa (GEE), respondendo por 1% das emissões globais. Ecofys, 2013.
Os 7,8 milhões de hectares de área de plantios florestais no Brasil são responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2 eq) − medida métrica utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um. Além das remoções e estoques de carbono das árvores plantadas, o setor gera e mantém reservas de carbono da ordem de 2,5 bilhões de toneladas de CO2eq em 5,6 milhões de hectares conservados pelo setor na forma de Reservas Legais (RL), Áreas de Proteção Permanente (APP) e outras áreas de conservação. Assim, o setor demonstra um potencial enorme de contribuição no combate às mudanças do clima, sobretudo ao longo das próximas décadas. Ibá – Indústria Brasileira de Árvores.

As emissões globais podem ser atribuídas a atividades humanas de várias maneiras. Uma das análises mais detalhadas é a do World Resources Institute (WRI), que evidenciou o setor de celulose, papel e gráfica como um dos menores emissores.
Segue resumo dos setores:
- Reflorestamento (-0,4%)
- Celulose, papel e gráfica (1,1%)
- Produção de ferro e aço (4%)
- Produção química (4,1%)
- Cimento produção (5,0%)
- Pecuária e esterco (5,4%)
- Produção de petróleo e gás (6,4%)
- Combustível e energia para edifícios residenciais (10,2%)
- Transporte rodoviário (10,5%)
- Desmatamento (11,3%)
The Guardian – Publicado em 28 abr 2011.
Em um mundo multimídia, o papel e a comunicação impressa de fontes responsáveis podem ser a forma mais sustentável de se comunicar. “Ler um jornal pode consumir 20% menos carbono do que ver as notícias online.”
The Swedish Royal Institute for Technology, 2012.
Se há alguns anos a indústria de celulose e papel tinha de importar energia elétrica para suprir a demanda de seus processos fabris, hoje já vivencia uma realidade bem distinta: as plantas industriais mais atuais são capazes de produzir toda a energia necessária ao processo fabril, com sobra. O excedente dessa energia verde, obtida por meio do licor preto e da biomassa florestal, vem sendo, inclusive, comercializado no Sistema Interligado Nacional (SIN). “Já é uma realidade concreta: todos os grandes fabricantes de celulose estão vendendo energia no mercado livre”, informa Carlos Farinha e Silva, vice-presidente da Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia. Revista O Papel, junho 2017.
No Brasil, cerca de 90% da matriz energética do setor de celulose e papel têm origem em fontes renováveis, como a biomassa e outros subprodutos. Relatório Anual Ibá, 2020.
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